Jefferson Vasques

(foto: Cristina Beskow | Arte: Jefferson Vasques)

E foi na marra
que aprendi algumas coisas que me exigiram
(o tempo e a vida):
aprendi a fazer a barba e a minha própria comida
aprendi a escrever poesias
a declarar amor e imposto de renda.
Aprendi a mentir de verdade (e não como crianças fazem).

Sou formado em Letras e defendi o mestrado em Filosofia da Educação, na Unicamp-Campinas, acerca da “Práxis educativa entre direção e base no partido revolucionário”. Trabalho com arte-educação e comunicação popular e milito junto aos movimentos sociais através da produtora popular Camará. Já fui premiado em alguns concursos de poesia e conto infantil, em âmbito regional e nacional. Mais recentemente, um poema meu foi selecionado para compor um livro, junto a outros 7 poemas, num concurso em língua portuguesa organizado pela Central Geral dos Trabalhadores de Portugal. Lancei meu primeiro livrinho, “Subverso”, em setembro de 2009, e o segundo “Nada Comum dia Após o Outro” em dezembro de 2011. Traduzi o livro “Nascimento Volátil” da poeta colombiana Angye Gaona, perseguida pelo governo ditatorial de seu país. Junto com outros compas poetas coordenamos a Edith, nossa musa idependente! Meu contato: jeffvasques@gmail.com

Eu Passarin

Este blog é continuação do antigo, Contra-ordem, e ainda busca aprofundar-se em tudo aquilo de “invisível”, de “não-material” que pode agir através de nós como força concreta na luta contra a ordem instituída. Mais claramente, exponho aqui alguma produção literária e audiovisual pessoal; análises sobre textos literários, músicas, filmes; e tra(b)duções, com foco geral na arte de luta, de resistência, de denúnica, revolucionária. É um espaço para fortalecer minha luta íntima contra a ordem, contra o capital… acredito que pode ser útil pra mais gente também. A mudança de nome se deu buscando reforçar a importância de não só negar a ordem e os valores estabelecidos, mas de construir novos, simultaneamente. Os versinhos do Quintana representam isso maravilhosamente bem: “Esses que aí estão / atravancando o meu caminho / eles passarão/ eu passarinho!”.